Como estudar de forma eficaz: o guia definitivo

Use este guia definitivo de estudo eficaz para ser aprovado em seu próximo exame! Compartilhamos cinco princípios sobre como estudar menos e ainda aprender com o dobro da velocidade.

Eu conhecia um cara na faculdade chamado Felipe, que mal estudava e tirava as melhores notas. Irritante, certo? Enquanto estávamos todos suando de ansiedade pré-exame, estudando como loucos na noite que antecedia a prova, Felipe estava em casa, relaxando, jogando videogame. “Eu não preciso estudar”, dizia ele, porque havia “feito o trabalho” durante o semestre.

Estávamos todos maravilhados com Felipe, pensando que ele tinha uma memória fotográfica ou algum outro talento cognitivo incrível que os deuses não concederam ao resto de nós. Foi só mais tarde que descobrimos que Felipe não era a reencarnação de Albert Einstein, ele apenas sabia como estudar de forma eficaz.

Ele havia descoberto o segredo para passar nos exames com o mínimo esforço. Será que Felipe usava as técnicas de estudo dos anjos sagrados?

Se a abordagem tradicional de estudo realmente funcionasse, muitos alunos teriam um desempenho muito melhor na escola, na faculdade e na vida.

Se, no entanto, você usa as conexões cognitivas do seu cérebro, assim como Felipe, você pode aumentar enormemente sua taxa de retenção de conhecimento e diminuir a quantidade de tempo que você precisa gastar estudando.

Parece uma daquelas propagandas boas demais para ser verdade, não é? Aquelas com as donas de casa sorridentes que fazem a maternidade parecer um sonho movido a detergente, sem dor nas costas, bactérias e vômito infantil…

No entanto, não é bom demais para ser verdade! Nós da Brainscape sabemos que existe um método de estudo super simples que aproveita décadas de ciência cognitiva para ajudar os alunos a incorporar as informações de forma mais eficaz, para que eles não as esqueçam 24 horas após memorizá-las.

Então, se você quer que o tempo que você dedica ao seu estudo produza resultados muito mais rápidos e permanentes, é hora de fazer as coisas de uma forma um pouco diferente. Vamos mostrar a você agora mesmo no guia definitivo da Brainscape para estudar efetivamente com MENOS esforço:

● Duas abordagens para estudar

● Cinco princípios de estudo eficaz enraizados no estudo da ciência

● Princípio nº 1: Aprenda a ler para aprender o que lê

● Princípio nº 2: Anotações feitas corretamente

● Princípio nº 3: Consolide as notas logo após a aula

● Princípio nº 4: Faça do estudo uma prática diária

● Princípio nº 5: Ensinar a aprender

● Estudar de forma eficaz ou amontoar conteúdo? A escolha é sua

Existem duas abordagens para estudar.

Que tipo de aluno você é?

Você é do tipo que espera um exame pairar sobre sua cabeça para começar a estudar feito um louco? Faz a contagem regressiva da data do exame, para saber quando vai começar a estudar? Próximo ao exame, se encharca de cafeína, dormindo 3 ou 4 horas por noite?

Talvez isso faça você se sentir melhor: a maioria dos humanos estudam dessa maneira. E talvez seja por isso que a maioria não passa no exame. Acumular conteúdo simplesmente não funciona bem. É estressante, insatisfatório e quase nunca produz os resultados que você esperava.

Depois, há a segunda abordagem para estudar – a maneira como nosso amigo inteligente Felipe se preparou para seus exames…

Comece a estudar no primeiro dia do seu curso.

Dedique um pouco de tempo todos os dias para:

● Revisar o conteúdo que você já estudou para que seja atualizada a curva de esquecimento em sua mente antes de abordar novas informações;

● Leia o capítulo ou tópico que será abordado na aula a seguir para ter uma visão ampla do assunto, o seu fluxo lógico, o que é importante e quais perguntas você deve fazer. Isso também prepara seu cérebro para aprender em sala de aula!

Se você gastar apenas 20 a 30 minutos todos os dias (dependendo do conteúdo do seu curso), revisando o que você abordou anteriormente e se preparando para a próxima aula, você chegará aos exames muito mais preparado. Tudo o que você realmente precisa fazer é revisar as informações mais uma vez, concentrando-se nas áreas de dificuldade e talvez fazer alguns exames práticos, redações e equações, etc.

Em outras palavras: você fez o trabalho duro de entender, aprender e lembrar das informações.

É óbvio que você já sabe qual dessas duas técnicas de estudo é a mais benéfica e eficaz. Agora, tudo o que você precisa é de um plano de como ir de onde você está agora (com excesso de cafeína e privação de sono) para onde estudantes como Felipe estão (gastando menos tempo e esforço para obter melhores resultados).

Nós vamos apresentar esse plano para você. Considere estas dicas finais como a melhor maneira de estudar para um teste!

Cinco princípios de estudo eficaz enraizados na ciência.

Nós temos o segredo para reduzir seu tempo de estudo pela metade. Dê uma olhada no diagrama a seguir:

Normalmente, os alunos dedicam cada vez mais tempo ao estudo à medida que o exame se aproxima, preenchendo todo o conteúdo de um semestre em apenas alguns dias. Soa familiar?

O problema com essa abordagem é que, ao esperar tanto tempo desde as aulas iniciais, esses alunos esqueceram praticamente tudo. E agora eles têm que gastar mais tempo reaprendendo os mesmos conceitos! No geral, esses alunos podem passar 10 horas estudando, que é o que vemos no gráfico “Amontoar conteúdo”.

Agora vamos olhar para o gráfico “Repetição espaçada” abaixo dele, que mostra uma distribuição uniforme do tempo ao longo dos dias que antecederam um exame. Este aluno estudou a mesma quantidade de conteúdo em apenas 5 horas, gastando um pouco de tempo todos os dias e usando um padrão específico de aprendizado que ajuda a fixar o conhecimento.

Nesta última abordagem, o aluno se preparou em METADE do tempo.

É bem simples de entender porque o segundo método é muito mais efetivo que o primeiro. Pense comigo: se você tiver o objetivo de fazer supino com 50 kgs de cada lado daqui 1 ano, não esperaria até o dia 364 para começar a treinar, passando 10 horas na academia para “recuperar o atraso”.

Porém… é exatamente isso que os alunos são tentados a fazer. E tem muito a ver com a falta de motivação e uma tendência a procrastinar ao invés de estudar.

Este não é um bom plano!

Mas não se preocupe: vamos ensinar-lhe os cinco princípios por trás de um excelente plano de estudo. Mas, antes de mais nada, já lhe aviso que se você deixou seus estudos para o último minuto, isso não o ensinará a se preparar na noite anterior ao seu teste. Em vez disso, este guia pretende ser um modelo para você usar e aplicar em sua jornada de aprendizado desde o início.

Aqui estão os principais princípios de estudo…

Princípio nº 1: Aprenda a ler para aprender o que lê

É provável que seu professor atribua a você um determinado capítulo do livro para ler antes de cada aula.

E, na verdade, todos nós sabemos que ninguém lê antes da aula. Mas você pode ser o único nerd que percebe a vantagem que essa atitude pouco exigente lhe trará.

Ler um capítulo ou tópico que ainda será dado pelo seu professor, prepara seu cérebro para aprender, alertando-o para as informações que estão por vir e contribuindo enormemente para sua capacidade de entender a próxima aula. E como você terá que ler o livro didático em algum momento, ler antes da aula não requer adição líquida de trabalho.

Então, por que você não faria isso?

O que estamos propondo é que você aborde suas tarefas de leitura de maneira um pouco diferente. Queremos que você aprenda a ler de uma forma que você consiga aprofundar as memórias que você faz, e economizar horas de tempo de estudo.

Em outras palavras: aprenda a ler para aprender o que lê.

Veja exatamente como você pode fazer isso…

Passo 1: Revise o que você aprendeu no dia anterior

Revisar o esboço ou as notas da lição anterior fornece um reforço crítico do material que seu professor abordou no dia anterior. Ter esse tipo de evento de atualização/reforço tão próximo da exposição inicial (dentro de 24 a 48 horas) fortalece os novos traços de memória que seu cérebro faz antes que eles evaporem no processo normal de esquecimento noturno. Ele também prepara você para integrar facilmente novas informações que provavelmente estão logicamente conectadas à aula anterior.

Passo 2: Faça uma verificação rápida do novo conteúdo

Estar preparado para aprender torna seu cérebro receptivo a novas informações. Então, como uma operação militar, você deve ver o que está por vir no curso. É aqui que uma leitura de varredura rápida entra em vigor.

Antes de cada aula (ou na noite anterior), examine a seção ou capítulo que será abordado na próxima aula. Isso lhe dá:

● Uma visão de alto nível do que está por vir;

● Quais aspectos do conteúdo são importantes ou enfatizados (e, portanto, precisam de atenção especial);

● Quais perguntas você deve fazer ao seu professor em sala de aula para resolver quaisquer pontos de confusão.

Alguns livros têm até uma série de marcadores como “o que você vai aprender?” no início de cada capítulo ou até mesmo resumos, no final dele.

São necessárias informações completamente novas que podem exigir algum tempo para serem processadas e torná-las familiares, mesmo que sejam apenas um esboço. Também deixa você curioso para preencher as lacunas, o que nos leva ao próximo passo…

Passo 3: Faça perguntas para preencher as lacunas

Assim que terminar de ler o capítulo, coloque seu chapéu de jornalista e pense em algumas perguntas que você deve fazer para preencher quaisquer lacunas em sua compreensão.

Por exemplo: durante a Segunda Guerra Mundial, houve uma série de conflitos e ações beligerantes em cascata que acabaram levando a uma declaração de guerra total contra a Alemanha. Ao abordar o assunto, você pode perguntar:

● O que a Alemanha fez para provocar os Aliados a declarar guerra?

● Por que o Japão ficou do lado da Alemanha?

● O que Pearl Harbor tem a ver com isso?

● E o que diabos aconteceu com Josh Hartnett?

Anote essas perguntas e certifique-se de que elas sejam respondidas na próxima aula. Esse tipo de investigação coloca seu cérebro em um modo diferente – um modo de questionamento e resolução de problemas – que é poderoso para aprender e lembrar de informações.

Passo 4: Faça anotações

Agora, volte ao início e leia o capítulo com mais atenção, anotando os pontos mais importantes à medida que avança. Se você não se importa em manter seu livro em boas condições, você pode fazer uma bagunça total de suas margens, rabiscando notas, destacando e sublinhando frases e resumindo pontos importantes.

Se você se preocupa em manter seus livros bonitos (talvez porque você queira revendê-los ou entregá-los ao seu irmão), você sempre pode fotocopiar as páginas relevantes e rabiscar nelas. Caso contrário, basta usar um bloco ou um pedaço de papel.

O valor de fazer anotações é óbvio: ele amplia sua compreensão das informações, talvez adicionando exemplos, ilustrações ou descrições alternativas. Mas há outro benefício sorrateiro que você pode não estar ciente.

Tomar notas ativa seus poderes de metacognição.

A metacognição é a sua consciência e compreensão de seus próprios processos de pensamento. Em outras palavras: “pensando sobre o seu pensamento”.

A razão pela qual a metacognição é tão útil para absorver novas informações é que ela leva seu cérebro a uma velocidade mais alta, formando traços de memória mais profundos. Exemplos de metacognição são: Quais partes desta leitura são mais importantes? Como vou me lembrar melhor deles? Compreendo perfeitamente este conceito?

As notas que você faz nas margens do seu livro também tornarão o material mais fácil de revisar posteriormente, fornecendo um auxílio de estudo mais detalhado e personalizado. Só não vá destacando tudo na página!

Passo 5: Reescreva as informações em frases simples

Você fez isso através da leitura, tomou notas e fez perguntas. Agora, tome um minuto para realmente pensar sobre as mensagens para levar para casa do capítulo ou seção que você acabou de ler e anote-as.

Este resumo potente não apenas fortalece os traços de memória que você criou em seu cérebro, mas também isola as informações mais relevantes dessa seção. Isso evita que você tenha que procurar essas informações mais tarde, ajudando você a estudar com mais eficiência no futuro.

Passo 6: Coloque-se à prova

Em vez de folhear várias páginas de informações, das quais você nunca vai se lembrar, reserve um tempo depois de cada seção para lembrar em voz alta o que acabou de ler (ative sua memória). Você pode até fingir que está explicando para outro aluno.

Isso é chamado de Técnica Feynman e realmente funciona.

Além disso, a maioria dos livros contém pelo menos algumas perguntas após um capítulo para obrigá-lo a parar e considerar o que leu. Responda-os.

Este ato final de recordação e avaliação fará com que o material de leitura “grude” por pelo menos um ou dois dias, até que você seja capaz de cimentá-lo com mais prática de recuperação (falaremos sobre isso mais tarde). Testar a si mesmo é uma técnica de memorização extremamente eficaz.

Resumo das estratégias de leitura eficazes

Pode parecer muito ler um capítulo antes mesmo de você entrar em uma aula sobre aquele tema, mas você está efetivamente se preparando para o sucesso. Com esta preparação, você vai entender o que está acontecendo na aula, ser capaz de fazer perguntas perspicazes e ganhar o respeito de seu professor.

Mais importante ainda, quando chegar a hora de estudar para os exames, você terá uma memória sólida do curso e um lindo conjunto de notas de estudo sucintas para revisar, enquanto seus colegas estão lutando para reaprender o curso inteiro.

Agora você sabe como ler seu livro e materiais. Apenas lembre-se de que é fundamental fazer isso ANTES de sua aula, em preparação para cada lição.

Princípio nº 2: Anotações feitas corretamente

Os alunos que seguem o Princípio nº 1 se colocam em uma posição única quando entram em uma aula. Ao contrário de todos os outros na sala, eles já começaram a aprender o material.

Eles sabem para onde a narrativa está indo, quais são os pontos pertinentes e quais perguntas precisam ser respondidas. E assim, enquanto todo mundo está escrevendo cada palavra que o professor diz ou escreve no quadro, eles podem sentar, ouvir e absorver.

A única informação que eles precisam anotar é o que é importante ou o que eles ainda não encontraram no livro, o que muitas vezes não é muita coisa. Este é um conceito chamado “registro baseado em fluxo” e libera totalmente os alunos para se envolverem na palestra, ouvirem atentamente o professor e parar para fazer perguntas quando apropriado.

Aqui estão os passos importantes para fazer anotações adequadas em sala de aula:

1. Faça a pré-leitura (veja o Princípio nº 1 acima). Isso reduzirá drasticamente o número de anotações que você precisa fazer em sala de aula.

2. Coma os alimentos certos para que você não passe a aula inteira sentindo-se cansado, inchado ou com cólicas.

3. Faça perguntas se você perdeu alguma coisa ou precisa preencher uma lacuna em seu conhecimento. Se você estiver preocupado em interromper a aula, converse com seu professor depois.

4. Anote palavras-chave e frases. Não perca tempo se preocupando com ortografia, gramática ou escrita em frases completas.

5. Deixe grandes espaços entre as seções para que você possa preencher os detalhes posteriormente.

6. Identifique pontos fracos/confusos para acompanhar depois da aula.

Seguir essas etapas fornecerá todas as informações necessárias para (1) dominar o material e (2) gabaritar seus exames. Mas você está longe de terminar ainda.

Agora começa o verdadeiro aprendizado…

Princípio nº 3: Consolide as notas logo após a aula

Vamos supor que você (1) tenha feito o dever de casa de pré-leitura do Princípio X e (2) feito anotações em seu livro e durante a aula. Antes de mais nada: ótimo trabalho! Isso é literalmente 100% mais do que a maioria de seus colegas fizeram.

Agora, vem o terceiro componente para estabelecer caminhos neurais profundos para essa informação: consolidar suas anotações.

É aqui que você melhora, reescreve ou limpa as anotações que fez, combinando as informações da palestra, livro didático e quaisquer outras fontes em uma “folha de dicas” sexy, que você pode usar para revisão futura e, é claro, para estudar para o exame.

Sobre este assunto, o timing é tudo. Idealmente, você deve consolidar suas anotações imediatamente após a aula ou pelo menos dentro de 24 horas, aproveitando esse momento vulnerável em que o novo conhecimento pode ser facilmente esquecido. Isso pode soar como um trabalho extra, mas, como discutimos, é um investimento de tempo que tem o dobro dos dividendos na época do exame.

Ok! Então quais são as melhores maneiras de consolidar suas notas? Você pode fazer o que sugerimos inicialmente: reescrever suas anotações, combinando todas as fontes de informação (palestra, livro didático, etc.) naquela “folha de dicas” sexy.

Você também pode fazer suas anotações e transformá-las em um formato totalmente diferente. Isso o obriga se aprofundar e entender o material para reformulá-lo como, por exemplo, um mapa mental ou em flashcards de perguntas e respostas.

Vamos dar uma breve olhada nessas duas ferramentas de estudo super úteis…

Ferramenta 1: Consolide suas anotações fazendo um mapa mental

Isso é algo que você provavelmente fez no ensino fundamental e médio (com apenas os alunos mais nerds persistindo além desse nível), então você dificilmente precisa de um curso sobre como construir mapas mentais.

O que diremos é que os mapas mentais podem funcionar de maneira realmente eficaz para assuntos como história ou ciência, onde há muitos conceitos, eventos ou definições inter-relacionados. Quando você coloca todos esses conceitos em um mapa, você estabelece em sua mente como eles estão relacionados entre si, tornando cada conceito separado mais memorável.

O ato de fazer mapas mentais força você a engajar suas habilidades de pensamento crítico, o que forma memórias mais permanentes e de longo prazo das informações.

Se você preferir criar um mapa mental digital para edição, compartilhamento e portabilidade mais flexíveis, aqui estão algumas opções de software de mapa mental para você.

Ferramenta 2: Consolide suas anotações com flashcards

Naturalmente, os flashcards são a ferramenta de estudo favorita do Brainscape!

Flashcards têm sido usados ​​por séculos por estudantes sérios como uma forma eficiente de aprender assuntos densos. Na verdade, dos milhões de usuários do Brainscape, muitos são estudantes de pós-graduação que se preparam para exames de alta performance.

Por que os flashcards são tão eficazes? O que há naqueles pequeninos quadrados de papel que podem ajudar um estudante de direito a passar na OAB ou um estudante de medicina a ser aprovado no exame de Residência Médica?

A resposta é que os flashcards (feitos corretamente):

● Divide os conceitos nos fatos mais importantes, fundamentais e gerenciáveis;

● Aproveita a maneira como seu cérebro está programado para aprender. Os cientistas cognitivos chamam isso de recordação ativa ou active recall (pensar na resposta do zero, em vez de ler passivamente suas anotações ou livros didáticos);

● Facilita o aprendizado de repetição espaçada (repetir sua exposição à informação faz você memorizá-la melhor).

Lembre-se que logo no início deste artigo explicamos que você está cognitivamente conectado de uma certa maneira? E que se você trabalhar com seu cérebro – em vez de lutar contra ele – você pode aumentar enormemente sua taxa de retenção de conhecimento?

Flashcards fazem exatamente isso: eles trabalham com sua fiação cognitiva para ajudá-lo a aprender.

É por isso que a plataforma de estudo do Brainscape gira em torno de flashcards – e décadas de pesquisa em ciências cognitivas – como um modo tão útil de estudo e entrega de informações.

Nossos flashcards digitais dividem os conceitos em objetivos menores de aprendizado e aplicam seus poderes de lembrança ativa (active recall), enquanto nosso algoritmo de repetição espaçada calcula o tempo exato para repetir os conceitos e otimizar seu aprendizado.

Claro, você sempre pode fazer seus próprios flashcards de papel também. Mas se você usa o Brainscape, algum outro aplicativo de flashcard on-line ou o bom e velho papel e caneta, isso o força a reformular suas anotações de estudo em pares de flashcards de perguntas e respostas.

E à medida que você reformula seu conteúdo para esse formato diferente, você envolve as funções cerebrais superiores de análise e síntese para fortalecer ainda mais suas memórias.

Woohoo!

Para saber como o Brainscape ajudou milhões de usuários a arrasar com seus exames na estratosfera, confira a ciência cognitiva por trás de nosso software de flashcard ou nosso guia abrangente para usar e criar ótimos flashcards.

Princípio nº 4: Faça do estudo uma prática diária

Pode ser difícil fazer um investimento diário de tempo em seus estudos quando você tem tantos outros compromissos: tarefas para terminar, trabalhos para escrever, namorados pegajosos para evitar… Nós entendemos. A vida é caótica. Mas em poucas outras ocasiões é tão estressante e caótico quanto na preparação para os exames.

Investir no aprendizado todos os dias (por meio de revisão, preparação e consolidação) elimina a grande maioria desse estresse e caos. E isso capacita você a priorizar o que é mais importante. Não estamos sugerindo que você negligencie suas tarefas em favor do estudo diário, mas dê a este último alguma prioridade em sua agenda lotada. Tão pouco quanto 20 – 30 minutos, na verdade.

A razão pela qual criar um hábito diário de estudar é tão importante é simples: quanto mais estamos expostos à informação, mais propensos estamos a lembrá-la. É a mesma razão pela qual tantas pessoas ainda se lembram do número de telefone de sua casa quando eram crianças… porque o usavam com muita frequência.

É por isso que sistemas de repetição espaçada como o Brainscape são ferramentas de estudo tão eficazes. O que coloca o Brainscape em vantagem em relação a outros modos de estudo de flashcard é nosso algoritmo de repetição espaçada, que, com base em quão bem você sabe a resposta de um flashcard, calcula o intervalo ideal para mostrá-lo novamente.

Veja:

Por exemplo: se você classificar sua confiança em 1 de 5, você está dizendo ao algoritmo que não sabia aquela resposta e provavelmente ele mostrará esse flashcard novamente em breve. Se, no entanto, você classificou sua confiança em 5 de 5, ou seja, você conhece essa resposta, ele só mostrará esse flashcard novamente muito mais tarde.

Essa repetição espaçada garante que você integre novos conhecimentos com mais rapidez e eficiência. Também o obriga a abordar suas fraquezas (1) sem negligenciar ocasionalmente as áreas em que você está mais confiante e (2) sem perder muito tempo com esse reforço.

Quanto mais tempo você fizer essa prática diária, maior será o poder dos compostos de repetição espaçada. E se você praticá-lo desde o início, você se aproximará da hora do exame como um mestre do seu assunto!

Dica valiosa: o aplicativo móvel do Brainscape facilita uma rodada de estudos de cinco minutos onde quer que você esteja, seja na cama, no ônibus, na biblioteca ou na praia. Basta manter o site aberto em seu navegador ou o aplicativo aberto em seu telefone, então tudo o que você precisa fazer é abri-lo e continuar de onde parou.

Princípio nº 5: Ensinar a aprender

A melhor maneira de aprender é ensinando!

Se esse conhecido ditado lhe é familiar, é porque é tão popular quanto verdadeiro. E isso acontece porque ensinar um assunto desencadeia o poder da memória livre.

A recordação livre é quando você olha para o vazio negro que é a sua consciência e extrai informações dela, sem nenhum tipo de solicitação específica. Por exemplo: recitar tudo o que você sabe sobre um determinado assunto do começo ao fim.

Isso é muito mais eficaz para o aprendizado do que a recordação “induzida” ou “sugestão”, que, como seus nomes sugerem, fornece uma corrida de memória (na forma de uma pergunta) para que você recupere as informações armazenadas em sua memória.

Como você pode usar o recall gratuito para se preparar para um exame?

À medida que o dia D se aproxima, reserve um tempo para ensinar a alguém tudo o que você sabe sobre o assunto, trabalhando progressivamente em seus vários conceitos, capítulos e tópicos. Pode ser uma pessoa real (se você puder encontrar uma vítima disposta) ou pode ser imaginária. Pode até ser seu peixinho de estimação ou as plantas do jardim. Finja que você é o professor e eles são os alunos.

Melhor ainda, tente desmembrar o conteúdo em sua forma mais simples (como a Técnica Feynman) para que seja imediatamente compreensível para seus “alunos”. Isso também o ajudará a identificar onde sua compreensão de um tópico pode estar faltando.

A técnica de “ensinar a aprender” funciona porque muda seu cérebro para um modo diferente: um modo de distribuir conhecimento em vez de tentar integrá-lo. Isso estabelece mais um caminho neural para a informação que você está ensinando.

Recitar tudo o que você sabe é a melhor maneira de solidificar novos conhecimentos, não apenas para um exame, mas permanentemente, por toda a vida. E quanto mais conhecimento você acumular permanentemente, mais fácil será construí-lo durante as aulas futuras e para uso no mundo real.

Estudar de forma eficaz ou amontoar conteúdo? A escolha é sua

Parabéns, você passou pelo guia épico do Brainscape sobre como estudar de forma eficaz para seus exames! Aqui está o seu prato de biscoitos:

Mais do que simples dicas para estudar para uma prova, os princípios aqui apresentados ajudarão você a criar hábitos de estudo que o ajudarão a aprender melhor. E, para aumentar a eficiência do seu estudo, use o Brainscape para um aprendizado ideal com flashcards.

Pratique esses princípios sempre e você triunfará sem medo nos exames e testes que surgirem no seu caminho. Porém, se você quebrá-los, pode esperar por noites mal dormidas, conteúdo acumulado, privação de sono e cafeína extrema e, possivelmente notas baixas nos testes, decepções na carreira e sonhos perdidos (não que queiramos assustar você ou algo assim).

Não há atalhos.

Siga nossas dicas e você se tornará um daqueles estudantes de elite (mas irritantes) como Felipe, que estuda apenas metade do que todos os outros, dorme bastante durante as férias e acaba tirando nota A.

A escolha (como sempre) é sua…