O maior erro de estudo que você está cometendo

Quando você se envolve em um estudo ativo, você aprende mais rápido, com mais eficiência e garante que o conhecimento realmente se mantenha! Saiba mais sobre isso aqui.

Você tem seus livros prontos, uma pilha de Red Bull prontas para serem abertas e te dar energia e seu telefone está escondido em uma gaveta da mesa. As cortinas estão fechadas como um filme de espionagem dos anos 1960, e você está tentando ignorar a súbita vontade de tirar uma soneca. É hora de estudar.

O único problema é que você pode estar cometendo um enorme erro de estudo comum que a maioria dos alunos comete: você pode estar estudando muito “passivamente“.

A diferença entre o estudo ativo e o estudo passivo pode ser tão grande quanto a diferença entre levantar pesos pesados ​​no seu limite e levantar minipesos (menos de 1 quilo) enquanto mexe em suas redes sociais. Se seu objetivo é construir músculos (ou construir conhecimento), a melhor maneira de alcançá-lo é fazer levantamento de peso pesado!

Estamos aqui para mostrar a você como parar de cometer esse erro clássico e, em vez disso, se dedicar ao estudo ativo, o que permitirá que você aprenda mais rápido, com mais eficiência e de uma maneira que você consiga manter o conhecimento!

Mas antes de revelarmos a solução, vamos identificar o erro que tantos alunos cometem na sua abordagem de preparação para testes e exames…

A loucura do estudo passivo

A razão pela qual a maioria dos alunos comete o erro de estudar passivamente é que não nos ensinam COMO estudar na escola. 

Lembro-me de me preparar para o meu primeiro exame. Eu estava na aula de biologia do 7º ano. Eu não sabia bem o que fazer para memorizar todas as informações, então reli o capítulo do livro, examinei minhas planilhas de aula várias vezes e terminei o dia.

Eu simplesmente não havia aprendido o suficiente.

O erro que cometi foi pensar que ler o livro didático e as anotações de aula era a abordagem correta de estudo. O que eu estava fazendo era estudar passivamente. E por causa disso, tirei míseros 65% no meu exame de biologia, que foi uma droga enorme porque era minha matéria favorita.

O estudo passivo fica assim:

● Ler o livro e as anotações uma vez, talvez duas.

● Destacando frases como um louco.

● Assistir a vídeos instrutivos.

● Ser desviado por vídeos engraçados de universitários fazendo coisas idiotas.

Os alunos tendem a preferir o estudo passivo porque é mais fácil e confortável. Na verdade, este estudo de Harvard mostra que a maioria dos alunos até se convence de que os métodos passivos são mais eficazes e que os professores fornecem “melhor aprendizado” do que os professores que envolvem os alunos em projetos em sala de aula, mesmo que esses projetos práticos forneçam muito mais educação do que os métodos passivos tradicionais.

O estudo passivo faz você sentir que está fazendo um bom trabalho quando na verdade não está. É como correr maratonas em um esforço para construir massa muscular. Ler e destacar frases fica muito aquém de tirar as informações da página e guardá-las em seu cérebro, que é o que você precisa fazer se quiser passar nos exames.

A melhor abordagem para aprender informações para um exame é se envolver em um estudo ativo.

Isso significa que você não está simplesmente lendo as informações e tentando lembrá-las. Você está engajando muito mais do que apenas sua capacidade de leitura para estudar.

O estudo ativo significa que você está ficando curioso, está se fazendo perguntas, está colocando seu cérebro em um modo diferente para realmente aprender o novo material. Ao fazer isso, você está tratando a informação como algo valioso que pode ser usado para resolver um problema.

Isso, por sua vez, ativa as partes de resolução de problemas do seu cérebro, o que significa que é muito mais provável que você retenha o que aprendeu e é mais provável que esteja usando seu tempo de estudo de maneira eficaz.

Aqui estão algumas técnicas super úteis que você pode usar para estudar ativamente:

Dica 1: Responda perguntas sobre o material

No final dos capítulos de livros didáticos, você encontrará uma série de perguntas sobre as informações desse capítulo. Você também pode fazer exames e testes anteriores. Leia as perguntas e responda-as, sem olhar para trás no livro até que você já tenha formulado sua própria resposta. Isso envolve seus poderes de recordação ativa, uma maneira muito mais eficaz de consolidar as coisas em sua memória.

Ao contrário de selecionar uma resposta de uma lista de múltipla escolha (que não funciona), a recordação ativa força seu cérebro a recuperar as informações da sua memória. Como trabalhar um músculo, isso torna um traço de memória mais forte, tornando essa informação mais fácil de lembrar no futuro.

Também vale a pena notar que as questões do livro didático às vezes são usadas por professores para formular questões de exames, então estudá-las agora é uma boa jogada!

Se o seu livro não tiver perguntas, melhor ainda. Crie suas próprias perguntas! Isso usa a metacognição (pensar sobre seu pensamento) e força você a analisar o que foi mais importante no capítulo que acabou de ler.

Dica 2: Faça anotações

Ler e reler suas anotações e livro didático é apenas o primeiro passo do estudo. Você deve então anotar os pontos mais importantes, resumindo e parafraseando o que você (re)leu.

Isso o obriga a simplificar e sintetizar as informações de uma maneira que faça mais sentido para você e seja mais fácil de revisar posteriormente. A ação de criar notas também dá ao seu cérebro uma tração muito maior no material do assunto, já que você não está apenas olhando para ele, mas está se envolvendo ativamente com ele.

Isso me leva a uma maneira ainda melhor de fazer anotações…

Dica 3: Faça flashcards

Flashcards são uma maneira extremamente eficiente de aprender um novo material porque eles dividem montanhas de informações em pequenos e atrativos pares de perguntas e respostas. Isso torna o aprendizado muito mais gerenciável.

Além disso, à medida que avança no material, você pode deixar de lado os flashcards que achar fáceis e se concentrar mais nos difíceis. O uso de flashcards com repetição espaçada o ajudará a incorporar permanentemente todos os fatos.

CRIAR flashcards (em vez de apenas usá-los) também o obriga a reformular as informações em pacotes pequenos, o que é um valioso exercício de aprendizado por si só.

O Brainscape leva tudo isso para o próximo nível com seu sofisticado algoritmo de aprendizado. O aplicativo Brainscape automatiza a repetição espaçada que mencionamos acima e torna seu aprendizado hipereficiente, repetindo informações em intervalos ideais para que você obtenha o número certo de exposições para memorizar novos fatos.

Quando você transforma seu material de estudo em pares de perguntas e respostas para colocar em flashcards, você está novamente usando o recall ativo. E o aplicativo móvel Brainscape é uma maneira fácil de encaixar o estudo no tempo que de outra forma seria desperdiçado, como por exemplo, quando você está no ônibus ou esperando seu namorado(a) terminar de pentear o cabelo.

Dica 4: Faça uma aula

Outra maneira de se engajar no estudo ativo é a Técnica Feynman. Este é um método de estudo recomendado pelo físico americano Richard Feynman que descobriu que a melhor maneira de lembrar informações é falar sobre o assunto em voz alta e nos termos mais simples, como se estivesse ensinando a um aluno da 5ª série.

A maneira como você pode fazer isso envolve simplesmente fechar seus livros e dar uma palestra para si mesmo (ou para um amigo ou vizinho) sobre o que você está estudando no momento. Este método de recuperação de memória é chamado de recuperação livre. Ao contrário do active recall “com dicas”, ele exige que seu cérebro recupere informações sem nenhuma pista. O recall livre é uma maneira de encaixar seu novo conhecimento em uma estrutura que faça sentido para você.

A Técnica Feynman é uma maneira muito eficaz de internalizar profundamente o que você aprendeu. Além disso, para ensinar um assunto, você precisa realmente conhecê-lo. E ao fazer isso, você não apenas consolidará o que aprendeu, mas também identificará quaisquer lacunas lógicas em sua compreensão, que poderá então resolver.

Outros erros óbvios de estudo

Agora que você sabe como engajar seus poderes de estudo ativo (leia-se: eficiente e eficaz), vamos ver alguns outros erros de estudo que os alunos cometem:

1. Esperar até o último minuto e estudar (é o inimigo número 1 do estudo efetivo).

2. Não fazer do estudo regular um hábito.

3. Não tirar boas notas.

4. Não otimizar seu cérebro para o exame.

Escrevemos guias para ajudá-lo a superar cada um desses erros. Aprimorar seus estudos é em grande parte um produto da construção de bons hábitos e de fazer o trabalho árduo cedo, para que você possa aproveitar as recompensas mais tarde.

Não é estudo, é prática

Esqueça a palavra “estudar”, que estamos condicionados a pensar como “revisão passiva”. Em vez disso, pense em estudar como praticar.  

Adquirir conhecimento é uma habilidade que você pode praticar. Para acelerar seu aprendizado, você precisa envolver ativamente seu cérebro: faça-o trabalhar para ganhar seu sustento.

Quando você pratica, você se esforça para tornar as coisas desconfortáveis, mas gerenciáveis, mantendo-se na zona de desenvolvimento proximal, onde você está adicionando novos conhecimentos na velocidade certa para exercitar seu cérebro, mas não demais para ficar sobrecarregado. A propósito, o Brainscape faz isso para você automaticamente.

Por outro lado, estudar passivamente é como aprender a nadar lendo um manual de instruções. Não funciona.

O resultado de um estudo ativo

A maioria das coisas que valem a pena são difíceis. Mas se você transformar as coisas difíceis em um hábito, ficará surpreso ao ver como as coisas que antes eram uma luta se tornam fáceis para você. Aquele peso de 1 quilo que você mal conseguia tirar da estante agora parece uma pena.

Quando o estudo ativo se tornar seu modo normal, na hora do exame, você estará tão preparado que se assustará com tal habilidade. Literalmente. Então vá em frente e conquiste!